terça-feira, 20 de abril de 2010

Falta de interesse ou de orientação?

É difícil julgar as pessoas porque não sabemos das dificuldades e das lutas que cada uma vem enfrentando no seu dia a dia.

O que podemos fazer é tentar de alguma forma ajudar essas pessoas, pois eu acredito que muitas delas não conseguem ver as oportunidades porque sempre estão rodeadas de pessoas que pensam como elas.

Deveríamos nos comunicar mais, levar nossos conhecimentos as pessoas que necessitam, divulgar os projetos sociais da nossa cidade, do nosso bairro.

Mas infelizmente as pessoas são egoístas, quando vêem alguma coisa, por exemplo, um curso que a escola bem pertinho da sua casa esta promovendo e que é gratuito, ela lê o cartaz e como não é importante para ela, simplesmente esquece e não comenta com ninguém.

Eu sei que existem pessoas totalmente desinteressadas, que ficam em casa sentido pena de si mesma, essas pessoas são um caso a parte, quem não quer ser ajudando não adianta falar nada, é capaz até de ficarem bravos com a gente.

Faça as coisas não porque determinada pessoa merece, faça porque você quer contribuir para que ela possa ter uma oportunidade melhor.

Se você for ajudar alguém e de repente ela falar “viu quem pediu sua ajuda”, não se aborreça às vezes ela pode não estar no seu melhor momento, mas com certeza uma sementinha você estará plantando dentro dela e mais cedo ou mais tarde ela vai lembrar do que você tentou fazer por ela.

Cada pessoa é diferente uma da outra, então não julgue todas pela atitude de uma.

Um comentário:

  1. Importante isto de julgar as pessoas. Muitas vezes percebemos as pessoas pelo que elas nos se apresentam e as consideramos pelo que nos aparentam. Temos que aprender a não fazer julgamento prévio de ninguém e a conhecer as pessoas olhando através delas e, aí, haverá grandes possibilidades de conhecê-las melhor. O julgamento prévio de pessoas pode causar-nos decepções futuras ou, pior, nos levar a prejudicá-las.

    Temos sempre que promover a interação e integração com as pessoas. Isto faz-nos conhecer outras realidades, conhecimentos, pensamentos e entendimentos. E, isto, propicia-nos a oportunidade de ajudar muita gente além, é claro, de nos tornarmos melhores e mais aperfeiçoados.


    Temos que nos abster do egoísmo e do individualismo e passar a transmitir conhecimentos, informações e oportunidades por nós encontradas para as pessoas de nosso ciclo e de nossa comunidade. Reter informações, conhecimentos com o intuito de sermos seus senhores e não repassarmos oportunidades que não nos interessam às pessoas que possam delas necessitar demonstra atitudes não só egoístas, mas, acima de tudo, covardes.

    Como você descreve neste artigo, Lúcia, temos que ser sempre proativos. Os reconhecimentos, se não vierem, não importa.

    Creio que o que mais falta para muitas pessoas em dificuldades é a orientação; o apoio.

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